sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Open the door .

As feridas ardem, me pedem para tocá-las.
A dor me faz descansar do ódio.
O coração se reduz a cinzas.
Os alertas se multiplicam e as janelas da memória se abrem.
As músicas sempre se encaixam com meus sentimentos.
A verdade e a mentira duelam durante um enorme feiche de tempo todos os dias.
As cores dos lápis se apagarem no preto e branco.
As folhas ficaram amarronzadas, fracas demais para se prenderem aos galhos.
O chão está frio e pesado. Dolorido e amargo.
Os dias passam sem qualquer sorriso.
Sem qualquer palavra honesta.
O sol está em chamas e a lua quase não aparece.

A melodia das canções me recordam vagamente da sua presença ao meu lado.
Do seu cheiro, do seu abraço.
Das mentiras que um dia me fizeram "feliz".
Já não me preocupo em olhar as estrelas nem o pôr do sol, apenas de ficar vidrada aqui, relembrando os fatos...entorpecendo.
Tudo passa. As pessoas, os minutos, os olhares e as lágrimas.
Os sorrisos são mais rápidos do que se pode ver.
As marcas rígidas como pedra.
E o sentimento de não saber o que fazer ou pra onde ir, quando o que eu só quero é fugir.

No veneno não toca mais, mistérios tanto faz.
Me perturbe onde for, por saber que o que eu queria era só o seu amor.
Imagine como são noites sem dormir. Lágrimas escorrendo e se dissolvendo no algodão do travesseiro.
Esse não é meu coração. Você conseguiu mudá-lo. Conseguiu transtorná-lo.

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