domingo, 27 de junho de 2010

Live Another

Te estendo a lua, a mão, o trovão. Me estende a nuvem, a verdade, talvez em vão. Me envie um olhar, um tiro, sua razão, necessário, preenchido, minha razão, em vão.

Fuzile os olhos, a alma, o coração.
Voe sem mais, distância, velocidade, podridão.
Um mecanismo, uma defesa, a solidão.
Insensatez, limites, invasão.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

So I need you

If you could step into my head,
tell me would you still know me?

If you woke up in my bed,
tell me then would you hold me?

Or would you simply let it lie,
leaving me to wonder why?



I can get you out of this head..
I call mine and I will say

Oh no I can't let you go,
My little .boy

Because you're holding up my world,
So I need you
Your imitation of my walk and the perfect way you talk
It's just a couple of the million things that I love about you
So I need you.

3 doors down - So I need you ♪

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Ela.



" Ela tem medo de trovões, ás vezes de escuro e assombração. É impulsiva, marrenta, maníaca, psicótica... variando na maioria do tempo. Pensa que quanto mais as pessoas se conhecem, menos se encontram. Pensa que o mundo é egoísta demais - todo mundo pensa isso. Pensa que decisões devem ser analisar antes de serem tomadas - pelo menos na maioria das vezes. Que deve-se saber como e quando agir para ferir o próximo o mínimo possível e não deixar de lado a preocupação consigo mesma.


Acha a vida, uma viagem, com destinos idiotas, mas alguns poucos incríveis, que precisa de muita coragem pra desafiar e diferenciar o certo e o errado na hora certa. Pra quem não arrisca por medo de fraquejar perde o melhor da vida que há... pois sem erros não existem acertos, experiências... e sua passagem foi vivida em branco.

Ah, o amor. Não tem definição certa... talvez uma descrição; uma porta aberta para a ilusão e a decepção, se no fim não der certo. Quando o "azar" te acompanha e você conhece os espinhos que te perfuram e partem seu coração em dois. Mas quando ele é recíproco, o mundo inteiro fica em paz... a vida com um sentido a mais... qualquer música se encaixa, o medo de sofrer ou a vontade de fugir desaparece.

Voltando. Ela não é nada extraordinária, não tem visão a laser, não é invisível e nem atravessa paredes. É meio zen. Extravagante ás vezes e em outras tímida ao extremo. Toca violão, lê e escreve bastante, mas tem uma lei idiota que não permite mostrar nada disso a ninguém. Ela analisa, critica, pensa em ser fonoaudióloga ou bióloga marinha, sei lá. Ela é indecisa, como perceberam. Gosta de violino e piano. É rabugenta, sem paciência e monótona na maioria do tempo. Gosta de gatos - não, nada de cachorros. Não faz planos de "família e filhos" desde os 12 anos. Gosta de vermelho, de palhaços, origamis.Ela se ferra, se perde, mas não segue os passos dos outros. Uma mistura de escuridão, luz e raio. "

Só mais uma delas.

Cronometrando.

" Eu quero que o ponteiro se esconda por trás do relógio, que a bateria acabe e derreta o pêndulo. Desejo morte ao passarinho que antecede ao som do cuco. O whisky espera por mim na mesa de madeira depois da madrugada. Eu vou adiante, piso e apago o seu cigarro, sua chaminé de fumaça. Meu amigo estende seu ombro rígido onde posso repousar minha mente vazia. Correndo, vivendo ou dizendo.Te puxo, te solto, te olho, me entristeço e parto. A luz caleidoscópia da próxima noite me cega, paro, penso, ouço e choro. O mesmo tom surdo do mês passado toma conta de todos espaços. Volta, não me solta, não parta, não me parta. Desfaça o laço, puxe sem dó nem limite. Ás vezes dói, mas eu não ligo. São quase 3 da manhã, o jogo só começou, volte a estaca 0 até o último sino alarmar o fim do jogo, espalhar sua 'perda'. Sua quase vitória pincelada de fracasso. Mas já não tenho tempo para perdedores. O cronômetro vai explodir. Passa o tempo, passa a hora, o dia volta e o circuito se completa. "

domingo, 13 de junho de 2010

Dia dos namorados.

O Dia dos Namorados ou Dia de São Valentim é uma data especial e comemorativa na qual se celebra a união amorosa entre casais sendo é comum a troca de cartões e presentes com simbolismo de mesmo intuito, tais como as tradicionais caixas de bombons. No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de junho.

Disso o meu dia não teve nada, mas pensei em tudo de bom que fazendo boas escolhas me proporcionei. Provavelmente você vai querer me chingar depois do post, porque poderia estar jogos da copa ou simplesmente dormindo para saber como foi meu dia 12.

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Era meia noite e o relógio já me dizia que era dia dos namorados. Eu estava com a Carla em uma festa... lançamento do cd do primo dela. De acordo com meus cálculos tortos estava sem celular há quase 2 meses. Caro amigo, dê valor ao seu porque faz muita falta.Logo nem poderia dar um telefonema.
Acordei 8:50 com o corpo meio pesado, dando graças á Deus de ter dormido. Deitei novamente e levantei as 10:00. Meu pai havia saído e deixado o rádio ligado como de costume... só pra fingir que estava em casa e não me dar trabalho em levantar atoa.
Fiz malabarismos e saltos ornamentais para conseguir que fossemos a Belo Horizonte SHIT CITY para comprarmos o meu celular. O melhor foi que decidiram ir de última hora e tive que sair aos tropeços e chutes de casa. Odeio sair com pressa. Nem avisar, nem nada. Só 5 palavrinhas.
O caminho foi um tédio. Sou uma pessoa bem perturbada e inquieta, por isso fui me mexendo por todo o caminho... sem contar que coloquei minhas músicas no alto-falante, fui cantando horrorosamente e por milagre ninguém disse "hey, você aí! cala a boca". Mas na verdade, fui pensando um pouco... em alguns detalhes superficiais... mas a inquietação me tirava a concentração.
Passou Betim, Contagem e chegamos em Belo Horizonte.
Comprei meu iPhone. Isso foi legal e me deixou feliz. Mas a minha mãe ficou possuída do nada e fechou a cara, começou a brigar com todo mundo e o pior... fez de tudo para virmos embora naquela hora.
Bom, eu havia feito vários planos para aquele sábado... não que eu estivesse pensando que seria um dia perfeito, o tempo fechou assim que chegamos na cidade então sei lá... , a nostalgia bateu novamente, o coração começou a cortar "do nada", cuspi ódio.
Aquele mutuê de pessoas e vuvuzelas no meu ouvido me deixaram louca. Queria sair matando todo mundo, sinceramente. Meu lado negro foi tomando conta e então aos poucos ele estava totalmente a mostra. Fomos pegar um metrô. Vergonhosamente admito que nunca havia entrado em tal, mas isso não me deixou nem um pouco mais satisfeita. Acho que aquilo deveria ter mais bancos! u.u
É. Acho que coisas simples na vida podem mudar mesmo o meu mundo, o seu, ou "O mundo". Percebi todas as feições das pessoas que passavam por mim, todos com olhares tristes, e no fundo deles havia satisfação por estar indo para casa depois de um dia e tanto de trabalho e/ou compras. Eu fazia parte deles, porque também estava feliz bem no fundo por estar indo pra casa.
Um moço que ficou "de frente" para mim estava com uma sacola em formato de coração. Creio eu que aquilo era um embrulho de presente, e percebi também em um de seus dedos uma aliança prata... provavelmente de compromisso. Lembrei arduamente que estávamos no dia 12. Em junho. Dia dos namorados. Rapidamente olhei os prédios passando, "triste" por não estar com o meu. Na verdade, havia sido um dia "comum" como todos os outros dias feitos para namorados, mas senti saudade... pensei comigo mesma que o que eu queria era só poder passsar algum tempo com quem eu gosto. Naquela hora. Naquele minuto. 'Doeu' mais que o meu dia horrível. Junto vieram as coisas tristes que me aconteceram, as decepções, as fatalidades. A realidade da distância. Meu corpo começou a formigar do nada e meu rosto enrigeceu. Até que prestei atenção em uma pequena coisa que dessa vez não me destroçou... um garoto que deve ter a minha idade cedeu o lugar para uma idosa, ajudou com as compras e tudo mais. Isso enquanto do outro lado um idiota ria da velha mulher. Pode ser simples, idiota, imbecil mais um monte de catastrofidades, mas me deixou feliz. Todo aquele sentimento ruim também fora destroçado naquele minúsculo instante.
Descemos no Eldorado e pegamos o ônibus pra vir para Itaúna. Sentia meu corpo como pedra, não olhava para os lados, só para frente e do canto do olho observava a estrada. Fui analisando em como as lembranças te sustentam e podem ajudar a salvar seu dia. Elas me alimentaram como puderam e do nada, meus olhos se encheram de lágrimas. Eu ainda não sei bem o porque, mas olhei para cima, apertei os olhos e impedi que caíssem.
A nostalgia que havia deixado no metrô voltou, e novamente me senti triste. Faltava alguma coisa, eu sabia o que era. Não havia me divertido em mais um dia ruim no calendário e agora precisava de algo que servisse de apoio.
A estrada estava acabando e um chocolate me animou. Por mais uma estrada escura e sem estrelas passei e 30 minutos depois estava em "casa". Uma placa de "Seja Bem-Vindo(a)" me animou mais um tanto e vim de carro para casa.
Liguei o computador, cadastrei o celular e tudo aquilo me animou muito. Li várias palavras que se formaram um depoimento e aí senti meu lado bom voltar. Vi como era bom estar em casa, e mesmo não podendo estar junto, conversar com quem eu gosto.

Só pra vocês me chingarem menos, feliz dia dos namorados. Fiquem felizes por terem um alguém em suas vidas que te compreende, que te faz absurdamente feliz, que gosta de você e que você espera poder dedicar seu amor por esse tal alguém até o fim dos dias. Mesmo que alguns desses "alguéns" estejam distantes, vocês devem saber tanto quanto eu que quando vocês estão juntos tudo volta ao normal e o amor volta ao que haviam "pausado" quando foram deixados por um Tchau. Pelo menos não é um Adeus e esperamos que quando nos deixamos distantes, tudo esteja no lugar, do mesmo jeito ou melhor quando voltar.



terça-feira, 1 de junho de 2010

Shall never surrender

The time has come and so have I
I'll laugh last cause you came to die
The damage done, the pain subsides,
And I can see the fear clear when I look in your eye

I never kneel and I'll never rest (rest)
You can tear the heart from my chest (my chest)
I'll make you see what I do best,
Of succeed as you breath your very last breath (last breath)

Now I know how the angel fell, (angels fell)
I know the tale and I know it too well,
I'll make you wish you have a soul to sell,
When I strike you down and send you straight to hell

My army comes from deep within
Beneath my soul beneath my skin
As you're ending I'm about to begin,
My strength, his bane and I will never give in

I'll tell you now I'm the one to survive,
You never break my faith or my stride
I have you choke on your own demise,
I'll make the angels scream and the devil cry (...)