domingo, 15 de dezembro de 2013

Desconfio que...



A verdade é que sinto: não dançamos a mesma música mais... que estamos pisando no pé do outro mais que dando voltas alegres. 
Sinto muito por não estarmos evoluindo...nos fazendo felizes, nos completando.
Os mesmos erros foram se repetindo, e é claro que um dia cansa e não há objeto que esconda o sol, lá longe.
Tem mais dias de folga que passo em casa vendo tv do que com você.
E recorro as músicas tristes do rádio..naquela programação ruim que eu nunca gostei. 
Por todos os dias tenho me sentido um pouco sozinha, meio sei lá, tentando mais um pouco, exitando...pois eu evitava desistir. Gosto de lutas de amor.
Mas você vem, e enfia a faca um pouco mais fundo.. aí eu me canso mais um pouco, choro alguns litros de desolação, e não tenho pelo que esperar, pois a ilusão e esperança pegou o ônibus das 11. Admito que também estou sem vontade, sem forçar...o que estamos fazendo afinal?
Vamos nos culpar. Os dois.
Estou atrás de novos modos de ser feliz, de nos deixar bem, mas parece mais difícil que antes. E aí sei uma única atitude para tomar.
Estou com medo.


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Direção confusa

Há certo momento que toda sua vida sai de seu curso.
Nesse momento de desespero você deve escolher a sua direção.
Você lutará pra seguir o caminho?
Outros vão dizer quem você realmente é?
Ou você mesmo vai se rotular?
Você será honrado pela sua escolha?
Ou abraçará seu novo caminho?
Cada manha você escolhe em seguir em frente ou em simplesmente desistir.
Há certo momento que toda vida sai de seu curso.
Nesse momento de desespero, quem você será?
Você baixará a guarda?
E achará conforto em alguém em que não esperava?
Você esticará os braços?
Você enfrentará seus maiores medos corajosamente?
E seguirá em frente com fé?
Ou você vai sucumbir a escuridão da sua alma?

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

O crime da metade


Eu odeio essa coisa de metade. 
Ter amigos pela metade, deixar a comida pela metade. 
Arrumar casa, escrever, ouvir música, dormir,
 sorrir, dançar, viajar, tudo pela metade. 
Odeio ainda mais tratar e destratar sentimentos como se fossem objetos, 
e cuidar de mau jeito. 
Dar carinho quando sobrar tempo, ligar quando não tiver outra coisa pra fazer, falar que está com saudade quando não houver outro recurso. 
Falar que ama só pra não deixar o outro falando sozinho, sem sentir vontade. 
Dizer que está com raiva, e não falar o motivo. 
Esperar sem saber o quê. 
Agir quando estiver tudo no fim. 
Pedir outra chance quando as coisas estão desmoronando. 
Se declarar e compor uma canção, quando alguém estiver em lágrimas. 
Ser metade  e agir metade é injusto com o próximo que você diz amar, até pela metade. 
Existem sempre pessoas dispostas a serem completas, a agirem direito, a se dedicarem por inteiro, tão logo pedimos; metades, não se aproximem daqueles que saibam ser inteiros.

Dores que impulsionam

              

              Nessa quinta-feira da vida, você não consegue imaginar onde meus pensamentos estão alcançando...eles desenharam nuvens de tristeza, e delas, choveram lágrimas, que desceram a cada cena melosa do seriado que me dediquei assistir.
Pois comecei a mensurar meus feitos e não feitos, minha infelicidade, meu buraco molhado (que eu mesma cavei). Sei que esse dia triste não é como qualquer outro, em que você chora, se vê desenhado no fracasso, na fraqueza, na dor, e depois passa. É aquele tipo de dia, que de alguma forma estranha, te impulsiona a fazer algo melhor.

              Uma semana após escrever sobre cartas na mesa, tenho muita dúvida do que descrevi. Parece que as coisas mudaram, e você provocou isso. Permiti que inundasse de coisas ruins cada centímetro bom que estava ocupado em mim. Os meus planos maiores não foram para frente, de tão mal que me sinto, de tão sozinha e vazia.
Pra dor me abraçar, só encontrei livros, bons programas de tv e dedos para digitar sobre o meu comportamento lamentável. 

              Tanta vida lá fora, e eu já morta aqui dentro. 
Eu não quero conversar com ninguém, sabe como é?
Nem ficar reclamando constantemente por falta de atenção, eu estou cansada dessa luta espinhosa e sangrenta. Estou naqueles momentos de levantar bandeira branca, sem ter força necessária nos bracinhos branquelos. Não me sinto abraçada, afagada por ninguém, e como disse, acho que não quero isso. Pois chegou a um ponto que a autora da minha história, tão logo EU, preciso decidir o que fazer e a vida que quero levar. 
Essa dificuldade me machuca de forma tão grande e intensa que eu só sei rezar pelo fim de semana chegar. Eu rezo e agradeço quando vou dormir, são oito horas sem pensar tortuosamente na tristeza, nos momentos de depressão...

Quem poderia me resgatar, resolveu me deixar pra lá, então, aproveitem o fim do dia.

Dia de total tristeza



“Essa escuridão tem um nome?
Essa crueldade, esse ódio, como ele nos encontrou?
Ela se meteu em nossas vidas, ou nós a procuramos e a abraçamos?
O que aconteceu conosco?
Quando perdemos o nosso caminho?
Consumidos pelas sombras, engolidos completamente pela escuridão...
Essa escuridão tem um nome?
Acaso, é o seu nome?"

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Cartas na mesa


              Os anos foram passando e hoje fui me questionar porque meu objeto de escrita mudou. Eu estou perdida quanto a elogios, depois de tantas histórias difíceis em que passamos. Em nenhum dia, de alguma forma deixei de te amar, mas não sei responder o que foi alterado. Não conseguimos ficar em paz por mais de quinze dias, e isso acaba com minha quietude particular.
              Já passei por muitas coisas na vida, por pessoas diferentes, cada um com suas peculiaridades, seus defeitos, seus modos de viver desajeitados e por vezes orgulhosos. 
É verdade que superamos inúmeras barreiras, muito mais que eu possa lembrar ou citar.               Você conseguiu me mostrar parte do mundo, do seu, e até do meu. Mas, nos esbarramos bastante também. Tem vezes que eu penso em deixar tudo pra lá e seguir, sem olhar pra trás, até que aparece um problema novo. Tem vezes que eu penso em te deixar pra lá, e me permitir seguir, mas eu não consigo. Há algo mais forte que todos os monstros... os sentimentos, os momentos bons, o otimismo, a esperança, ah, a lágrima de esperança. O coração doído de saudade, de apoio, de "vou te ajudar". 
              Chegou a um ponto, em que há ofensas, em que há mágoa, mas também há perdão. Não sei quantas vezes o ser humano é capaz de suportar essas dores em cada vida. Perdoar não significa esquecer. Mas a gente se esforça todos os dias, todos os minutos, até enquanto dorme, pra tudo dar certo. Pra agir bem, pra ser justa e empática, pra amar e se doar. Notei também, que a cada queda juntos, você fica mais desesperado...pois a cada machucadinho, eu fujo um pouco. A cada tropeço, meu pés ficam mais atrás. Eu não quero te assustar, mas já avisei, de certa forma estou partindo...no fundo, eu não sei se casaria com você. 
              Não sou perfeita de forma alguma, mas tento o melhor que poderia ou não ser. Me desculpe por cada erro ou acerto que nos trouxe até esse ponto, meu amor nunca mudou. Mas não sei o que será de nós dois afinal. Tenho certeza que não quero o mal pra história de cada um, e agora, quero viver, de preferência junto de você, até que o destino e sua convivência nos permita. 

Vamos nos salvar? 

Sing for solitude



É possível distribuir minha solidão.


Tenho apenas duas mãos, e um sentimento para todo o mundo.

Minhas lembranças escorrem, 
e o corpo se rasga na luta intransigente de amor.

Quando eu conseguir me levantar, 
o céu poderá já estar assaltado, 
sem belas nuvens, raios de sol sinceros, 
eu estarei a beira de minha própria morte, 
descoberta, com medo pelos cantos.


Quando os corpos passarem, 
eu ficarei sozinha, desfiando recordação, 
trazendo fogos em memória, dispersa em guerra.

Sinto-me incompleta diante das fronteiras,
humildemente vos peço que me perdoeis,
por fracassar, desistir, e permitir falhar.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Garota de fases


O ser humano é feito de fases. Boas, ruins, deprimentes, estonteantes. 
Por meses eu quero correr para o banheiro, sentar no vaso e chorar por todos os meus fracassos frígidos, e por mais que tenha alguém que me decepcione ou me deixe bem, quero chorar sozinha, me fazer mal sozinha. Esse momento é meu. 
Tenho a fase em que penso por muito tempo que eu seria mais feliz se morasse em um apartamento legal, decorado, tivesse um emprego deslocado, limpasse essa tal moradia aos sábados pela manhã, e pudesse dar uma festa de vez em quando..tudo isso sem a existência de laços afetivos para me cobrar. Nesse plano de vida, eu faria faculdade em outra cidade, e lá iria me virar. 

Em outro paradigma, eu viveria viajando, dinheiro pra quê? Trabalhar pra quê? Status? Isso é de comer?! Então. Eu sempre viajo em coisas difíceis de conseguir e me frustro no final. Eu não saio do lugar e acabo no meu sofá mofado, triste, decepcionada, amargurada e perdida. Sem a vida que eu quero ter. Lendo meus blogs de tudo ou nada, realizando pesquisas, lendo artigos, resolvendo problemas um por um, ouvindo uma rádio legal, enrolando obrigações sérias, desanimando das responsabilidades cada dia mais. E eu volto a fase ruim, de me sentir fracassada, triste, de não conseguir nada, sonhar muito e tomar muitos remédios. Eu penso em unicórnios brilhantes pulando no quintal de casa, e quero ficar com todos eles no final da história, em paz, sem julgamento. O tempo passa...e eu me arrasto! Choro, venero, e fico parada por aí. Vocês sabem, no mesmo lugar.

Pois no fundo, me falta ânimo! 
Me falta terapia, motivação, vontade, inspiração, atitude, levantar, agir, agir e AGIR!

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Sobre dificuldades.


Todo mundo tem um dia na vida que acorda mal. Triste. Se sentindo fracassada, deprimida, inútil, incapaz, fraca, desmotivada.
Há momentos que eu paro pra pensar o que eu quero da vida, e o que espero dela.
E justo nestas horas, eu não sei o que responder pra mim mesma. As minhas metas somem, o desânimo toma conta, e eu morro de vontade de não existir, desistir do pouco que conquistei.
Tudo me cansa, me faz chorar, e eu me vejo afundada em algum status irreconhecível, mais profundo que das outras vezes.
Quando tenho objetivos, penso mais sobre eles, e vejo que não são tão bons, suficientes pra meu tipo de eu.
Quando eu realizo algumas vontades, depois penso que poderia ser mais legal, mais tudo.
Então eu chego a pensar que estou presa num conceito psicológico da vida...mas nem isso consigo definir. Traçar meus caminhos, o tipo de vida que quero ver, viver.
Pois hoje estou empolgada com algo, e meses depois, completamente sem graça, e sem algum tipo de ânimo, não consigo fazer nada bem. As coisas parecem dar errado mais que sempre. O almejado desmorona, e eu fico presa a uma utopia de vida...sofrendo por não consegui-la, por ter que ouvir insultos, afogar em lágrimas todo o dia, tentando escrever e não encontrando as palavras que contornam a minha dor do momento. Eu sei que existem pessoas que passam por coisas piores, mas esse é o meu sofrimento, e já é difícil lidar com ele, então, respeite. Se não for me confortar, adote o silêncio.
Os meus planos viraram fumaça, os gostos já estão velhos, e eu nunca sei por onde vai o meu próximo passo.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

O dia que retornou



Bem, neste mundo inteiro eu estou sozinha. Não há alguém que entenda o quão simples ou complicado é a minha tristeza. Pois as pessoas querem comemorar, e seguirem suas vidas, com um mínimo de importância com o outro, e deixá-lo chorar. Noite difícil, seja bem-vinda novamente. Você me acompanhou no início da semana e sinceramente achei que ficaria longe por um bom tempo. 

Estes dias estive sorrindo, estudando, pensando em coisas positivas, mas aqui estou desarmada mais uma vez. Nua de soluções, crua de alegria. A realidade me despiu sem dó. Pude lembrar então, que estou lidando com um momento dolorido e ao mesmo tempo aliviante, mas essa sensação tranquila só virá após o máximo de dor me atingir. Já estou sensível novamente, e com os dedos retiro a lágrima que brota no olho esquerdo. Dói ao ponto de querer resistir ao "eu te amo", mas não por não estar sentindo, mas por ignorar, e para que o outro veja o quanto estou imersa no meu mundo nublado. 

Achei que a tristeza não retornaria tão cedo, repito, estou frustrada, e confusa sobre o que isso quer dizer. Não compreendo bem a arte de suportar, mas tento de tudo, até o último centímetro, e até esse centímetro me machucar forte.
Hoje o dia se dividiu em várias partes, e na última, fechando com uma chave de pedras negras, torno a suplicar por um sinal, por coragem. E torço baixinho para que alguém esteja ouvindo de verdade todo o meu desespero.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Quando a dor te torturar



Feridas que vem e vão. Ao se machucar, ganhamos uma dor eterna, que ás vezes se abre, até mesmo quando está quase cicatrizada. Ela pode adormecer por anos, mas ainda está lá. Quando aberta, espalha sangue, necrosa o que é bom, derrama lágrimas até que você se afogue.

Se é pra sofrer, que seja sozinha, onde seu rosto possa estampar desalento, inchaços, nariz vermelho, olhar perdido, boca crispada. Se é pra sofrer, que o corpo possa verter, vergar, amolecer. Se é pra sofrer, que possa ser descabelada, que possa ser de pés descalços, que possa ser em silêncio. Que eu não precise dar satisfação a ninguém, ou suportar lamentações o dia todo. Em mim já dói o suficiente.

E da ferida, da angústia, nasce a raiva, a mágoa, e todos primos ruins. Me destrói, me deixa lá fora, abandonada na chuva fria. A única vontade que tenho, é de despedaçar sem dó quem causou minha dor. Quem não fui o suficiente humano para se colocar no meu lugar e imaginar minha insônia ao anoitecer, por ser tão tola. Isso tudo é consequência por confiar, acreditar. Algo que era fácil antes, e de repente, nasceram espinhos deste sentimento. A gente se pergunta: em quem estender nossas vidas? Nossos sonhos?

Deveríamos ter o direito de machucar essas pessoas também, que gostam de tirar o que há de bom em mim. Eu desejaria gritar, bater, matar, sem dó. E como não posso, minha própria prisão, foi ser enganada por confiar e amar. 

Hoje, eu perdoei, mas a ferida continua aberta, e molha meu travesseiro toda a noite, e me entristeço por não ter coragem de devolver a dor.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Naufragando


Como fica fácil com o passar do tempo descrever o contorno de cada lágrima que desce por meus olhos.
De época em época, venho falar sobre como os caminhos da vida conseguem me atingir, e me machucam feio.
No episódio desta noite, fui surpreendida pela quebra de promessas. Promessa de mudança, respeito, compreensão, de amar puramente.

A imagem do amor da sua vida explode em uma fração de segundos. E todos os planos antes feitos, agora estão desfeitos. Uma possível fuga para o momento presente que vi ali, foi chorar e gritar. De alguma forma externar toda a minha mágoa, minha decepção. Fiquei mentalizando que precisava dormir, sem saber que acordaria pior, afogada em cada centímetro quadrado de tristeza. Aquele sentimento de sonho destruído, de traição. Cada escapamento deprimido me surpreende mais, me apodrece. Em alguns minutos do dia que se iniciou, me pego pensando que a cada queda, a altura é maior. O risco só aumenta, o resultado só piora. Não importa se é segunda ou sexta-feira, seu dever de me proteger não foi cumprido.

E eu vou naufragando...no meu desejo de viver feliz, que me domina em maior parte do tempo, que planeja coisas boas, que está nas minhas preces diárias. Tudo dito, sentido, alcançado e superado fica onde estavam suas palavras duras. Aí fico em alerta, que de tanto chorar estou afundando...o barco de lágrimas está muito pesado, a âncora do amor foi retirada, e o que sobrou? O uso da razão? Se nem consigo pensar, ser racional. Digo com toda certeza que meu coração foi apunhalado por trás. Fui chicoteada nos rins. E não sei quando tempo essa dor amarga irá durar. Enquanto tudo isso passa, estarei nas aulas de ética observando o quão diversas atitudes são tão anti-éticas. E entro em suicídio emocional na mesma hora.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Tomara






Tomara
Que você volte depressa
Que você não se despeça
Nunca mais do meu carinho

E chore, se arrependa
E pense muito
Que é melhor se sofrer junto
Que viver feliz sozinho



Tomara 
Que a tristeza te convença
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem se ama
Tece a mesma antiga trama
Que não se desfaz



E a coisa mais divina
Que há no mundo
É viver cada segundo

Como nunca mais...


- Este post contradiz o que publiquei anteriormente, mas achei muito belo. de Vinícius de Moraes

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Estar só, e aceitar isso!


Estamos sempre a sós. Não dá pra ficar contando todos os pensamentos e vontades recorrentes no seu dia-a-dia pra as pessoas, que por mais que estejam integradas no seu círculo, pois não dão a devida a importância. Pois sonhos estão presentes no nosso altar particular, em que trilhamos o melhor caminho para alcançá-los, ou até para fugir. Cada um com sua particularidade, seu modo de pensar e viver. 
Então em momentos da vida, encontramos outras pessoas com gostos parecidos, uma música em comum, ou uma preferência de profissão, ou modo de pensar sobre o mundo. E assim iniciamos uma conversa cordial, sendo agradável e recebendo sorrisos.
Mas no final, nossos gostos estão a sós, e na verdade, integramos um ao outro e ficamos ali. Uma pessoa no meio de milhares, procurando por pessoas semelhantes, ou que nos atraiam de modo diferente para que podemos nos relacionar. E mesmo acompanhado a este, temos nossos próprios devaneios, vontades, impulsos. É só o corpo, a mente e eu.
Com algumas ações, nos sentimos de certa forma nós mesmos, naquele momento só nosso, quando fazemos algo para nossa satisfação e de mais ninguém. Estar só me faz muito feliz em vários momentos do dia, em que posso aproveitar a cama, o sofá, o computador, meu filme preferido, uma série nova, ler meus livros, sem ninguém para julgar ou questionar. Estar só pode ser muito positivo, por mais que você não esteja fazendo nada para alguém, está fazendo algo para você, em um momento ímpar. Admirando fotografia, ouvindo uma música pesada, desenhando sem saber, e colorir desenhos. 
É tão bom ser você mesmo! E melhor ainda, é aceitar. Que por mais que esteja rodeado de pessoas, estamos sozinhos, e podemos ser felizes com isso.

Modo de viver


Essas palavras irão rondar sobre....os dias que penso em que a vida seria melhor se eu morasse sozinha. E enquanto aproveitava da minha suposta solidão, intercalava entre shows de rock ou jazz.
Alguns dias eu penso que eu seria mais feliz viajando o Brasil inteiro, depois rodeando o mundo. 
Eu seria plena de vez em quando se tivesse muitos piercings e estantes recheadas de livro, sem ter que pegá-los na biblioteca da faculdade e devolvê-los de coração partido posteriormente.
Satisfeita talvez seria se eu não precisasse tanto comer ansiosamente, pra depois não ter que fazer dieta por ter hipoglicemia.
E então tivesse uma predisposição de descobrir bandas legais e ter amigos que partilham os mesmos gostos, para que pudéssemos falar sobre fatos, músicas e recitar poemas, acompanhando uma boa cerveja.
Eu não reclamaria nada se meu cabelo permanecesse bom enquanto eu aplico diversas tintas diferentes nele, mas é claro que a química não permite.
E eu queria experimentar novas coisas todos os dias, ao invés de preferir a quietude do meu sofá, enquanto assisto à televisão aberta.
Ás vezes eu desejo muito me complicar, ser difícil de agradar, inovar nas experiências, mas no final, meu viver é muito simples. A aventura vem ao final de semana, mas melhor seria se me visitasse na segunda ou quinta-feira, e ter um porre do meio da semana!
Diariamente faço escolhas, que apontam os caminhos pra onde vou. Para saciar essa vontade de tudo sem fazer nada, eu escrevo, planejo, tento de vez em quando. 
Sabe, de vez em quando bate o desespero de ir lá em cima, visitar as alturas, fazer uma tatuagem nova e sentir aquela dor que me tira da rotina. De ir no cinema aqui pertinho, e dá vontade de ir sozinha.
Tenho noção que no final sou só eu mesma, sozinha, no canto, e aguardo uma reviravolta qualquer, em algum dia... mas sei que, enfim, você só vive uma vez, então quero acordar a tempo!

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Depois das Onze



Eu queria entender
De forma simples, em pouco tempo
O que fiz em você perceber
Que fosse o meu jeito, minha preferência pra ser
E então eu fico perdida
Sem saber onde ir, seguir
Sem nem como partir, sem chorar, inibir
E filtrar meus olhos ao amanhecer
Essa inconstância me deixa tonta,
São tantos fatos, momentos, mudanças
Que eu me enrosco no estilhaço, 
Machuco meus joelhos ao sangrar,
E a verdade é, nem sei se amanhã você vai me amar.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Segurança aos tiros


Dizem por aí que você precisa contar tudo para os seus guardiões e confiar neles, pois vão te apoiar em tudo. Dizem também, que você tem que amá-los incondicionalmente, que eles são um tipo de porto seguro, protetores, enfim, são cheios de elogios rosas. Acham que são dignos de respeito simplesmente por terem me trago ao mundo. Eu discordo fielmente. Pois eu não pedi para vir morar neste planeta, não pedi para existir. Existe uma coisa na vida que chamamos de compromisso. Se eles se comprometeram com o ato, que se comprometam com as consequências! Ou, se vejam com a polícia. Sabe, eu penso também que cada um tem sua verdade, baseado em sua percepção. Nessas palavras, estamos lendo os meus sentimentos, baseados na minha percepção, no que eu vivo. E vou lhes contar o motivo de tudo! Onde eu deveria considerar um lar, tenho duas pessoas. Que mandam no canal da tv, escolhem o melhor assento do sofá, principalmente quando eu já estou lá, confortável. Pessoas que, quando nunca desejam "bom dia" ou "boa noite", e sempre implicam com seus atos. Pessoas que gritam e arremessam objetos quentes. A mira sou eu. São pessoas, que não se comprometem com meu bem-estar, e minha sanidade mental desde que a minha avó faleceu. Pois ela era uma mãe, e tenho fé que me olha lá do céu. Pessoas que não colaboram para a faculdade, e amam reclamar da minha existência, do meu respirar. Ás vezes, gostam de comentar até do modo que escovo os dentes. Tudo incomoda. A convivência é bem difícil, pois na realidade não convivemos, só não nos matamos na presença do outro. Desde pequena, fui sozinha. Então cresci aprendendo a me segurar, a me proteger, a evitar o que temo, a lutar...sozinha. Pois não tenho alguém para conversar no lugar que deveria chamar de lar, não tenho quem me dê forças, a não ser pessoas que possuo laço, e sentimento. Então venho alertar, que as outras pessoas podem sim valer mais que aqueles que possuem o mesmo sangue que o seu. Eu sei que não existe vida perfeita. Mas, quero me assegurar de coisas boas, não depender e tapar os ouvidos ao presenciar palavras deles, que me machucam tanto. E assim vou me afastando. Prefiro sentir a dor de quinze agulhas, do que a dor da palavra lançada, que não volta e não se conserta. Não dá pra florear um coração partido, de uma infância triste, de violência. Só se pode velar o que eu era. Essa parte não existe em mim, não mais.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Pessoalmente ideal




Bom, eu tenho uma séria dificuldade em cumprir coisas, ou levar certas ideias (que no fundo não me interessam, mas são necessárias) em prática. Eu sei de forma bem nítida, que preciso cumprir tudo, e até mais, sem demora, sem choro, sem reclamar, mas tenho uma coisa em mim que não deixa. Não é medo, nem preguiça. Talvez desinteresse. Me desafiei a usar todos os dias óleo de amêndoas para diminuir a insatisfação corporal, emagrecer 4kg e me desintoxicar enquanto isso. Fingir que batata e mandioca não existem. Não gritar, nem brigar, mesmo que minha mãe me ofenda e me humilhe. Ler os 4 livros que trouxe da faculdade para ler nas férias, já comecei 2. Vou aperfeiçoar na fotografia e inovar na maquiagem, não pelo motivo fútil da vida, mas por considerar uma arte. Já comecei a investir nisso! Também me desafiei a olhar dentro do guarda-roupa sempre que pensar em comprar alguma coisa, tenho que afastar o consumismo. Não tão fácil, devo convencer meu pai da terceira tatuagem, lembrando que está marcada para sexta-feira e já paguei adiantado. Escreverei sobre mais alegrias, e prometo rir bastante pela manhã. Vou tomar mais doses de responsabilidade e compromisso, e para me divertir, vou assistir muitos seriados diferentes. Tenho que regular o sono, pois quando a rotina voltar, vou trocar o dia pela noite. Bom, já começarei a estudar as matérias da grade do próximo período da faculdade, pra estancar a curiosidade. Mentalizarei viagens, e de antemão planejarei como conseguir que elas aconteçam.  Ah! Tenho que estocar glicose. Pra evitar passar mal entre um copo e outro de álcool. Estou conhecendo novos blogs, o que me propus há tempo! E, por último, não menos importante, vou frequentar a legislação direitinho. Vou abandonar o desinteresse.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Como ser humano da melhor forma



      Tudo bem, penso eu. A vida segue. Ser humano é aceitar que a decepção faz parte da vida. A esperança, como boa guerreira, consiste em não saber ao certo se o outro quis de fato magoar você ou se foi tudo sem querer. Tomara que ele descubra. Tomara que, enfim, as coisas possam voltar a ser o que eram. Talvez um pouco arranhadas ou até coladas com algo que grude e não mais solte. Tomara que, ainda que seja uma costura de mentira, um abraço ainda possa ser dado. Fiquei chateada, mas não a ponto de jogar a toalha, isso é demais pra mim, um ser que acredita. Espero que você não tenha desaprendido a caminhar.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Retratos do amor

        




       O amor não é uma desculpa. Você não pode justificar o ciúme com o amor. Sinto ciúme de você porque te amo demais. Eu já disse isso, mas hoje vejo diferente. Se eu amo demais, o problema é meu. Dizer que ama e quantificar o amor só serve para quem sente. Se eu tenho o maior amor do mundo, o mais puro e o que mais me faz feliz o problema é exclusivamente meu. Sabe por quê? Não importa o amor que eu sinto, não para o outro. Para o outro importa como eu demonstro, me comporto e vivo esse amor. O que adianta eu dizer que o meu amor é o mais puro de todos se eu não mostro isso? O amor não é uma palavra bonita. O maior problema do mundo, hoje, é esse. As pessoas acham que falar basta. Não, falar não basta. O amor não tem que ser dito, ele precisa ser sentido, senão ele não sobrevive.

Ser então, mulher.




Sou uma mulher de gostos e versos. Um pouco ladra, eu diria. 
Roubo histórias, bordo palavras, costuro sonhos, desato pensamentos. Coisas de quem escreve, encare assim. 
Quem fica ao meu redor tem que entender que, vez em sempre, algo será tomado para e por mim, sem dó. Me aproprio indevidamente de vidas e falas. 
Não leve a mal se por ventura algum dia o seu sossego for passear junto comigo. E se por acaso a insônia se tornar a sua melhor amiga, admita que eu venci. 
Gosto de esfregar na cara do suposto adversário as minhas vitórias. Em certas ocasiões o mais digno é engolir tudo elegantemente.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Happy Valentine's Day


"E o que você vai fazer no dia dos namorados?"
"A mesma coisa que faço todos os dias, tentar conquistar o mundo!"

terça-feira, 11 de junho de 2013

Falando sobre sacrifícios



Sabe, eu odeio falar sobre sacrifício. Coisa contraditória pra mim, já aviso! Pois essa palavra me desperta, e consegue me fazer lembrar das minhas ações. E dessas ações, tem momentos que eu me sinto impotente, por ter feito aquilo, e pelos porquês da vida, sem ter algo em troca. Ao falar de sacrifício, eu entro  em conflito comigo mesma, na verdade, sobre o conceito dessa palavra....se sacrificar, seria fazer algo grandioso ou pequeno, sem esperar nada em troca? Ou é simplesmente sacrificar algo importante, em prol daquilo? Como uma troca doída? Dizem que o valor do amor está vinculado a quantidade de sacrifícios que estamos dispostos a fazer. Mas, quando você se vê sozinha, lhe garanto, cansa. 
É um caso a se pensar...você, se debatendo nas milhões de gotas do oceano, afogando em poucos minutos, e de repente mergulha lá no fundo para salvar mais alguma coisa, por motivos que são importantes pra você, e sei lá pra mais quem. 
O melhor é agir quando há a empatia, essa hora em que nos colocamos no lugar do outro e sabemos que ele faria a mesma coisa. E claro, decepcionante é saber que o outro não fará, e mais frustrante ainda, é achar que ele agirá de modo positivo e no momento, fazer o contrário. Avisei que tudo ia ser contraditório, né? As ideias estão confusas na minha mente, e me magoa muito estar no meio dessas decisões, decepções, desordem. Eu sugiro que não façamos nada que intitulemos "sacrifício", que esta seja uma ação banal com outro nome, para que não pese em nossas consciências...ao sacrificar todos os gostos, paixões, tempo, sem nada no final, tudo morre, diante da cobrança do sacrifício oposto. Que façamos por fazer, sem expectativas, que apodrece o ser humano, sem esperança, que também o deixa cego.
Por sacrifício, matamos nossa personalidade, nosso amor-próprio, nossos gostos, em vão.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Baby, I wan't a smile.


Eu admito que a vida tem mudado muito. Esperei tanto por isso! Admito também que fui obrigada a forçar a barra, pois as circunstâncias estavam me matando de forma abrupta. Meu consciente morreu e só as dores apareciam, em um intervalo de tempo já viria um grito de desespero. Eu era sacolejada pela falta de amor. Amor a mim mesma. A minha essência se foi diante de tantas responsabilidades e nada para acalmar a fúria do meu mar. As pessoas ao meu redor foram passando, algumas se afastando, outras nem poderão voltar mais. E o que eu fiz? Sentei e assisti, de olhos fechados e sem sentir. Fui empurrando tudo de bom para o escuro, e chorava mais que o normal. 
A vida doeu nesta época, e pude dizer que eu mal respirava. Por meses escrevi versos tristes e fui alguém diferente de mim. Eu não soube separar nada. E nos bons dias, eu só sabia reclamar. Um dia, resolvi colocar um ponto final neste desastre todo, então as coisas mudaram.
Hoje estou plena de conforto, sorrisos simples. Eu amo o meu sofá, as minhas coisas pequenas e baratas, em que consigo fazer milagre com elas. A fotografia tem me feito fã dos momentos, circunstâncias, voltei a registrar tudo, cada sorriso cotidiano. Atualmente, tudo tem importância! Venha comigo, aqui é onda é boa, e, se a mudança for demais pra você, quem sabe ficará para trás? Eu quero estar bem, vou me amar demais, é uma promessa!

Do mundo degradê


Deste mundo, de terra e mar.
Deste mar, de viagem a vida.
Desta vida, de amores a conforto.
Deste conforto, de cama a sonho.
Deste sonho, de vontade a força.
Desta força, de prosperidade a esperança.
Desta esperança, é eternidade e você.
De você, surpresas, algum dia um desencontro.
De desencontro, um novo caminho, estradas.
De estradas, cidade, deserto.
Do deserto, antes era eu.
De mim, sobrou a casca, e da casca, eu juro, brotou vida.

Ironic



Devo atualizar as mais belas feridas, que me fizeram sangrar e hoje fugiram correndo. 
Dizer que os livros me fazem chorar em demasiado, que Whitesnake soa leve aos meus ouvidos. 
O que será de mim? Das tardes vazias, lendo as histórias que contemplam nossas risadas..  
Da persiana fechada, impedindo que os feixes de luzes atravessem e penetrem meu refúgio..
E, se formos bons, poderemos deitar para descansar, fechar nossos olhos por muitos anos. 

É uma história pouco perdida, em que se conduzem rios de amargura e nitidez, e poucos nos acompanham pelo desolar.
E eu continuei lendo. 
No começo, escrevi que você partiria nesta parte do conto, mas pensei melhor, o mais importante de tudo é que: você não se vai.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Lições cotidianas

    



     A verdade é que o melhor aprendizado está em viver. É essencial fazer novas amizades, ir em lugar diferentes, espantar a rotina. Dependendo da época da vida, até ficar em casa é um hábito novo. Curtir o sofá, assistir o que mais lhe agrada, ou simplesmente respirar por horas. O mundo se tornou moderno de forma muito rápida, e intensa. As proporções se espelham em facilidades, mas também em milhares de atos negativos. O bom é viver simplicidade! Ir dormir bem humorado, acordar com ideias e correr para escrevê-las. É importante ter sempre um pensamento sustentável de que as coisas ainda podem ser melhores, mas orientado pela naturalidade, pois a praticidade nos fecha muitas portas. Neste ciclo da vida, o que importa pra mim é fotografar os sorrisos, passar um batom arregalante, e quando sorrir, que eu não sangue os lábios. Dificuldades podem desanimar no início do dia, mas todas as dificuldades passa.m Todo desespero é seguido por esperança, toda a escuridão é seguido pela luz do sol. E assim se segue os dias, pois a esperança em si já tenta te fazer alegre.

domingo, 2 de junho de 2013

A cada momento, a oportunidade.


Depois de tantas buscas, encontros, desencontros, acho que a minha mais sincera intenção é me sentir confortável, o máximo que eu puder, estando na minha própria pele. É me sentir confortável, mesmo acessando, vez ou outra, lugares da memória que eu adoraria inacessíveis, tristezas que não cicatrizaram, padrões que eu ainda não soube transformar, embora continue me empenhando para conseguir.
Desejo que o seu melhor sorriso, aconteça incontáveis vezes pelo caminho. Que cada um deles crie mais espaço em você. Que cada um deles cure um pouco mais o que ainda lhe dói. Que cada um deles cante uma luz que, mesmo que ninguém perceba, amacie um bocadinho as durezas do mundo.
Não é preciso agendar, entrar em fila, contar com a sorte, acordar cedo para pegar senha: a possibilidade de recomeço está disponível o tempo todo, na maior parte dos casos. Não tem mistério, ela vem embrulhada com o papel bonito de cada instante novo, essa página em branco que olha pra gente sem ter a mínima ideia do que escolheremos escrever nas suas linhas.
O que é preciso mesmo é coragem para abrir o presente.

Barco que afunda



Os planos, no final, estragam tudo. Você planeja ser feliz, numa casa de madeira, de modo simples, com seus dois filhos imaginários, casada, trabalhando por conta própria...Quando eu penso em tudo, tenho os alicerces de esperança. Em que eu consiga ter estas vontades realizadas, com todo o planejamento original. Se sustentar em alguém machuca, ser dependente de cada dia, e dos próximos anos também. É frustrante ver tudo caindo, principalmente quando você dedica tempo pra que tudo saia bem. Mas admito que é mais fácil falar sobre dor. Ela não deixa a gente mais bonito, isso eu sei, mas cada um tem sua hora de voltar a ser feliz. 


Mais uma daquelas de desamor.



Bom, com o tempo tudo mudou. Veio a tempestade e levou tudo o que restou! Com ela, veio um furacão bem negro, e arrastou nossa casa, que chamamos de amor, pra longe daqui. No lugar da casa, após o temporal, veio uma mansão. Nessa mansão tinha, desamor, desrespeito, falta de compreensão e consideração, sem esquecer do silêncio. Aquele silêncio que arde, negativo, e também sangra. O silêncio que me fez pensar que não havia esperanças, nem importância. O silêncio que reinou por 3 dias, e quando sai alguma palavrinha, definha todo o otimismo. Temos que viver o luto de tudo que se perde, seja de um ente querido em definição, ou por alguém que já não faz parte da gente. Retirar o vínculo é o passo mais difícil, é como arrancar um coração que nasceu junto ao outro. E por vezes, você tem que separá-los com uma faca bem afiada, com muita raiva. Nessa hora, a gente se pergunta sobre os motivos da vida. De te fazer virar pó, na hora do sofrimento. Dizem que é escolha de nós mesmos, sofrer, ou ficar bem, mas acho tão vazios, aqueles que, estampam um sorriso, mas chegam em casa e choram. Pior aqueles que choram a todo momento, verdade. Porque não, sempre sorrir? Sem análises no psicanalista, sem deixar de viver direito, sem deixar a maquiagem borrar. Volte a viver do jeito que nasceu, sozinha.

domingo, 26 de maio de 2013

Observe a tristeza de algum dia.



"...Quando criaram a lágrima pensaram em algo muito completo. Ela é a representação na maioria das vezes da tristeza. Quando alguém está explodindo e não sabe o que fazer, as lágrimas escorrem. Tão perfeita, cristalina, e é tão incrível que mesmo no momento obscuro se saia algo clarinho, que por uma fração de segundos te faz pensar o quão bonita é. A lágrima é absorvida na pele, como as dores, decepções e insatisfações, tudo pode ser absorvido e esquecido. A maioria das pessoas já chorou tantas vezes que nem se lembra mais, após o momento podemos deixar as lágrimas pra lá. Ela não mostra minha fraqueza, só confirma que sou humana. Elas são tão vistosas, observe..."

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Felicidade e o seu preço



"A vida é curta, é um sopro, um sonho, um brilho fugaz na eternidade do Universo, e passa tão rápido. Um dia tudo o que você terá, serão as escolhas que fez na sua vida. Faça com que esse dia seja feliz, e que ao olhar para trás um sorriso venha à sua face.
Vamos, seja corajoso!
Só os corajosos tocam a felicidade."

     Todo mundo quer ser feliz, quer se sentir leve, alegre, quer ter aquela vontade de cantar alto quando ouve uma música que gosta, quer se sentir confiante ao acordar, quer fazer amizade com a vida e sorrir para o espelho antes de se deitar. Todo mundo quer essa sensação gostosa de liberdade que temos quando somos simplesmente quem somos, que delícia é isso!
     Mas poucas pessoas têm a coragem para pagar o preço da felicidade, porque felicidade custa sim. E não é pouco.
      Se você quer ser feliz terá que aprender muitas coisas.Terá que aprender a ficar surdo para o que vem de fora e aprender a ouvir o que vem de dentro. 
   Dentro de você existe toda a sabedoria necessária para uma vida muito feliz, acredite. Existe direcionamento e paz. Mas nem sempre é confortável ouvir essa voz, a voz do seu verdadeiro Eu.
     Muitas vezes ela lhe pede que faça movimentos realmente assustadores, pede que mude coisas às quais você está está acostumado ou adaptado, pede que enfrente pessoas e instituições, pede entrega total e absoluta, não é fácil.
     Muitas vezes, ouvir essa voz pode significar ter que mudar de casa, de trabalho, enfrentar pessoas queridas, ou não ser o que as pessoas ao seu redor esperam que você seja.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Just give me a reason

        





       Mesmo que eu tenha um pesadelo e acorde triste, o sol vai nascer. Quase na mesma hora prevista de todos os dias, pra dar um ânimo aqueles que precisam. Se tiver que ventar, vai ventar. Se tiver de haver chuva, choverá. É claro que o seu sentimento conspira para que o universo se torne melhor ou pior, mas o clima será o mesmo e torcerá para você se sentir feliz sempre. Eu torço para que na maioria do tempo esteja disposta a me dedicar a mim. E quando digo isso, implica em sustentar meu ego, minha inteligência, me amar, cuidar da minha saúde, estudar, explorar novos assuntos, aperfeiçoar diferentes ramos. Investir no que realmente importa, a vida! A minha, a sua. Porque aqui um tempo, essa vida se tornará nossa. Será o nosso sustento, isso se soubermos suportar as consequências. Vamos afastar o cotidiano, pois estou cansada dele. Eu preciso de pulsação! Imagina uma nova história para sua vida e acredite nela, acalma esse coração, minha pequena...tudo acontece, exatamente, quando deve acontecer. Por favor, livrai-me de tudo que me trava o riso. O que é seu encontrará um caminho para chegar até você, eu só desejo que o destino não me decepcione. Vem, antes que eu me vá, eu te quero junto a mim, vem, que eu te ensinarei a voar. Andei sonhando um pouco, ainda não é proibido, mas tem um preço. Permite que eu sonhe com a dor e o medo. Mas tenho repetido que, no que depender de mim, me recuso a ser infeliz.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Em dias como esses.


          


       Nos dias difíceis, procure uma música que te anime e uma pessoa que com certeza lhe abraçará.

Nos dias bons e principalmente nos difíceis, reze pelo que acredita. Cada um chama de uma coisa: mandar energias positivas pro universo, rezar, orar, conversar consigo mesma, mas eu tenho certeza que aos poucos você se encontrará. Em momentos sombrios o que mais desejamos é colo ao invés de um silêncio sem motivo, isso faz as coisas desmoronarem. Você nem sabe definir o que é ou a resolução, o caminho para um sorriso, mas sabe que não está fazendo certo. Temos dias bons ás vezes, e no final deles vem a tempestade que joga fora todo o riso que não consegue contagiar os outros. No seu sustentar cotidiano, você enxerga a ameaça de substituírem o seu lugar...não que você esteja feliz com o que faz, mas é o que tem para o momento. Em dias submissos, fuja das pessoas negativas. Você já está triste, estar com alguém do mesmo jeito só vai piorar. Experimente o silêncio e o escuro do seu quarto, pense na volta do trabalho, ouça a tal música animada e ria de si mesma. É o que temos para o momento, de novo.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Imatura para viver



A cada dia que passa eu sinto mais vontade de mudar, de modificar a cor do cabelo para encobrir a frustração. Vem o desespero que adentra o capitalismo, ás vezes me faz dormir 12 horas por dia.
Será desinteresse? Ou falta do que fazer?
No final das contas, eu tapo um pouquinho do buraco que a alma fria me deixa.
Eu sei amar bem, mas não sei viver ao mesmo tempo. Eu não respiro, só amo. Quando vejo que estou perdendo a pontinha de sentimento, entro em crise comigo mesma - assim puno os outros. Punir por não desejarem minha companhia no momento, por não responderem minhas frases simples...é a minha tristeza querendo sair sem ninguém para ouvir. O quão patético isso pode ser? Eu quero conversar e sorrir - ser correspondida. Amar não é obrigação, é comprometimento, saber que você - enquanto ama - pode retribuir tudo na mesma hora, sem tirar lágrimas de ninguém.
O meu lado aventureiro se encontra vazio, será que logo será abastecido? 
Se não for, desafio a minha própria superação. No final é quase um jogo...quem aguenta mais tempo?
Não quero saber de ganhadores ou perdedores, quero que saiamos vencedores de nossos próprios medos e desafios, que vivamos de forma diferente e emocionante! Que haja verdade e extravagância de felicidade.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Desejando a diferença.




Sério, eu desejei desde o ano passado que este fosse diferente. 
Animado, extrovertido, viagens, experiências únicas. Danças, frenesia, emoção! Sem dor. Emoção sem pavor, sem desespero. E tem sido igual, parece que o tempo nem se transformou, pois eu trabalho de forma dolorida, consigo os mesmos problemas sem mérito, conheço pessoas legais mas não mantenho laços. Marco viagens mas não as cumpro. 
Sobre o amor? Me tem muito! Me faz muito feliz. E com ele quero carregar toda a aventura da vida, pois sei que aquele que me faz sorrir, também quer ficar arrepiado além de descansar. Eu comecei a me cuidar, prometi ao meu amado e assim estou cumprindo. O coração bate bem, a cevada ficou para trás, mas eu grito por diferença, pra sair da minha zona de conforto e ter uma overdose após a fronteira - pelo menos assim terei cumprido parte do meu objetivo. E vou traçando metas incríveis, tentando atingi-las ao máximo. Cantando, tatuando, estudando, me divertindo, bebendo (após o tratamento), e surtando de alegria. Do lado do amor. 

Juntar



Vamos retirar o atraso das palavras. O fato é que eu estava congelada diante de tão - pouco - nada, que devagar me restou. Cavou o meu buraco e me enterrou de forma automática.

Como é gracioso lembrar detalhe por detalhe da primeira vez que te conheci.
Era uma ocasião simples, em que eu estava desarrumada e com cara de sono - principalmente pela ocasião!
Não era a noite para tomar uma bebida, nem conhecer as pessoas presentes, que não eram interessantes.
Até que você chegou.
Desde o primeiro momento, tudo se encaixou. E desde essa vez eu vi no fundo de seus olhos que o destino guardou algo para nós.
Eu sei que o tempo não tem facilitado as coisas, a cada dia as coisas amadurecem, vem uma situação diferente. Mas a vontade de ficar junto persevera em todo o momento. Hoje o dia foi cheio de carinho, e, você me convidou para que minha escova se junte a sua. Deixa subentendido.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Love, love


"Look at this photograph
Everytime I do it makes me laugh(...)
If I could relive those days
I know the one thing that would never change"