sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Limite

"O que mais me atrai nesta história é o quanto pudemos ultrapassá-lo. E o modo que usamos.
A víbora dança o seu tango de forma desastrada.. seus olhos pequenos e profundos. O que existia antes de tudo?
A razão. O intuito. O falso sentimento.
E quem diria ou pudera apontar tamanho erro seguido de pontas rasgadas sob a própria dor?
Promessas. - lembrara a política, nada cumprido, apenas deixado como peso no ponteiro do relógio velho.
Alguns meses, bom, algumas estradas e um oceano por separar.
Isso não muda muita coisa, a não ser, impedir de sentir o seu hálito quente meio menta borbulhando centímetros depois de mim.
Eu não sei por onde se perdeu o respeito, a total razão e o toque sábio. Eu vejo o caminho para o penhasco, um pouco antes do fim.
Troca. Por como valores. Riquezas, troféis. A falta de nobreza e seriedade interna. Vergonha - por você.
"Ponto", observe onde você foi capaz de chegar? Ao menos pedir desculpas? Um terço do primeiro passo para corrigir o tal erro.
O que pudera adiantar? Que outra víbora fosse potente o suficiente para lhe envenenar com o próprio veneno de suas presas?
Sentir a falta de postura, aqui do lado. O que era /pseudo/amor se transformou em vingança, espinho e covardia. Mais erros.
Onde está o limite? Em magoar quem ama você? Ou que você um dia prometeu e jurar amar? O cálice foi derramado.
Não existe "voltar atrás". Não dá mais, acabou. Deixo a você, a impressão de meus olhos que saltam toda vez ao ler mais palavras e promessas, para um outro alguém,
preparada a ir de volta ao próprio além."

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Agosto

Um post para reclamar desse mês que tanto me estressa.

Mês feio. Sem feriado, com algumas motinhos.
Eu particularmente gosto de motos, mas isso não interessa.
Segundo dia de um mês roxo. Não no bom sentido ('pensando').
Hoje as aulas recomeçaram. Preciso voltar ao pique do ano passado, cumprir o tal pacto.
Parabéns pra quem perdeu o seu tempo pensando que eu estou no 2° ano e ando conversando com o vizinho mais que devia. Acertou. Isso reflete nas minhas notas, um pouco distantes do total de uns meses atrás.
Meu peixe sumiu. Sabe, é que comprei 6 no sábado que acabou de passar. Informação inútil, não? Concordo. Sumi a comida deles, preciso encontrar pra que o resto não morra...de fome.
Ah que bom, estou ouvindo o álbum The Summer Tie Ep - Paramore. Faz um tempinho que não o ouço.
Ando desanimando, tenho curso á noite. Só quero dormir.
Férias eternas? Leu meu pensamento. Mas enjoaria...as companhias, os afazeres e tudo mais.
Itaúna não é uma boa cidade quando você está afim de viver coisas novas e etc, só se estiver com muita grana disponível e um carro. Se você tiver aí sobrando, me estenda, agradeço.
Juro que ainda estou cansada após 2 semanas de férias. E muito. Pensar dói ás vezes.
Pensar enlouquece... pois bem.
Eu estou começando a sentir meus olhos fecharem.
Daqui alguns 15minutos posso fechá-los. Não em paz. Naquele silêncio de morte talvez.
Sabendo que preciso abrí-los e prosseguir naquela destestável rotina.
Estou pensando em umas coisas para a vida.
Eu quero um emprego. Isso implicaria na minha responsabilidade e a aumentaria, também expandindo a confiança dos velhos em casa.
Eu teria dinheiro. Ser independente me parece tão bom, gostoso.
Eu estaria fora. Fora de casa, longe do alcance, assim, ocupada.
Eu não observaria os peixes. E não perderia o meu tempo bisbilhotando o aquário em busca de um deles que sumiu mesmo.
Serei eu uma tia chata cheia de bichos? Um cachorro, seis peixinhos, dois gatos, uma tartaruga, uma iguana e um panda.
Pelo menos não são somente gatos. Me parece legal, mas eu prefiro partir para o andar debaixo.
Eu quero viajar. Com dinheiro e emprego posso viajar. Tá?
Eu não suporto ficar socada em casa mais. Nessa cidade do demônio, é, isso aí.
Eu preciso visitar algum lugar, tipo assim, um que seja a mil km daqui. Ou mais ou menos isso.
Eu quero respirar em paz. Tudo anda sufocando. A paciência no limite, no fim.
Muito bem, vou apressar algumas tarefas pra poder fechar os olhos e descansar em um pseudo-leito pela primeira vez.