quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Doce



Eu estou naqueles dias em que quero gritar para todos - ao pé da letra - que Eu te amo. Mas estas palavras não seriam carregadas de normalidade, cotidiano, repetição... ela sairia em seu tom de voz próprio, suave, regado de sinceridade, mas sem pausa. Acontece que em vários dias, eu me sinto como se pudesse suportar e carregar tudo, empurrar grandes pesos, pensar em novos versos. Eu recebo cargas para enfrentar muito que o meu medo não permite. Me sinto capaz, esperta, fugaz e verdadeira. Digna de tudo de bom! Capaz de fazer qualquer coisa, de ir ao outro lado do mundo, de te marcar em mim.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Ciclos

" Eles me amedrontam, milhares de pessoas novas nas laterais, atrás, por cima. Hoje começa uma nova etapa, e eu sou a pessoa mais covarde pra este tipo de coisa. O que isso significa além de medo? Devemos modificar nossos passos pois definitivamente nada é eterno... mas me sinto perdida no tempo. Dá insonia, sinto calor e na mesma hora arrepios. Quero que o tempo passe, que a semana acabe... "

sábado, 14 de janeiro de 2012

Sensações


Sensação de calma. A falta de responsabilidade... nada de aula, nem mãe. Temporário. Sensação de vontade. A extrema capacidade de aguçar tormentos bons. Prazeroso.

Sensação de vazio. Eu ligo a tv e mergulho na imagem, não enxergando, nem ouvindo. Eu me desligo, abstraio da existência presente, do meu eu naquele lugar que na verdade viajou.

Sensação de procura. Todas as noites procuram ser iguais, escrevo um pouco ali, durmo muito e vago nos meus sonhos buscando. Coisa que nem sei o que.

Sensação de estabelecer. Planos, direções. Estabelecer, firmar decisões. Opiniões.

Sensação de nada e tudo. Nada sei que posso tudo. Tudo tenho que o nada possa atrapalhar.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

De volta.


Não consigo acreditar na passagem deste tempo. Até agora, em meu penúltimo suspiro, posso falar das certezas que me cercaram, do amor firme, da formatura deslumbrante,  dos amigos fervorosos. Tenho posse dos livros que li, dos textos que murmurei em voz alta e das palavras novas que absorvi. Consigo apostar que neste novo trecho várias coisas continuarão do mesmo jeito, o humor da minha mãe, a minha determinação em ser mais afinada e minha falta de coordenação. Mesmo assim, quem sabe dá pra tirar um coelho da cartola e mamãe ficar calma, eu entrar na academia e ainda aprendo a lidar com diversas coisas? O amanhã se assemelha a “incerteza”... isso significa que não conseguimos prever o que acontecerá a seguir. Significa que pode ser mais divertido, que haverá emoção a cada passo, talvez surpresa. Bom, é hora de agradecer a todos que me acompanharam nesta página do meu jornal vital, dessa brincadeira. Espero que a maioria de minhas metas tenha sido alcançada, sem delongas, e que o cativado mantenha-se sempre dentro de mim.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Dias que não deixaremos para trás



Dias vagos, vontade de dormir o dia todo. Dormir porque eu me sinto melhor, a invalidez toma conta do meu corpo, na mesma hora consigo viajar por meus maiores desejos e melhores ilhas. Algumas pessoas profundas (e enterradas no meu psíquico) surgem. Os tormentos não podem ser pausados a meu controle, é claro, mas sempre dá pra tirar algum sorriso. Em outros momentos dá vontade de apanhar o laptop e rabiscar alguns versos, só para brincar com os meus sentimentos atuais, ser sincera em alguns segundos na vida por completo, mas ainda assim sou bloqueada pelos sentidos. Acho que faço as coisas meio tortas talvez, mas da forma mais bonita que sei.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Fallen

Ouvi dizer que você anda deprimida, vazia. Bem, eu posso amenizar a sua dor se você permitir, contanto, deverá abrir mão da invalidez de sua máscara.

Agora não há dor, você está apenas retrocedendo. Somente te vejo chegando por entre as gotas de chuva.

Não consigo entender os seus murmúrios. Então eu tenho a sensação que se eu fosse te explicar, você não iria compreender.



Vamos, está na hora de ir. Pode se levantar?

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Promessas apenas, promessas pequenas?



O que eu prometi fazer ano passado, faço hoje. Na verdade nem são promessas, são desejos, planos. Eu sempre odiei planos, mas infelizmente necessito deles. Isso mostra que 2011 passou de forma muito acelerada, ou eu mesma não aproveitei o meu tempo livre. Mostra que hoje estou mais em paz com minha alma, que me permito atividades sadias, histórias boas e romances lesados. Agora começo a seguir meu caminho real, tomar rumos diferentes de todos. Afinal, é neste momento que as pessoas começam a acreditar em suas vontades, em seus sentimentos, em sua intuição. Minha intuição me forçou a procurar duas especializações distintas. É mais cômodo estudar e morar com os pais do que trabalhar. Fico feliz que tudo se encaixou no meu planejamento. Nem tudo, por enquanto, mas as coisas ainda não são perfeitas, somente flexíveis e possuem exatamente o encaixa para minha peça. Basta.

É claro que a gente cuida


Quando a gente gosta temos que nos prontificar em perdoar a maioria dos deslizes. Quero dizer, aqueles bobos quem sabe, uma palavra atirada sem pensar, um ato ruim ou um pensamento difícil. Quando gostamos, amamos ou adoramos, precisamos abrir mão de milhares de regras deste mundo. Temos que aprender que guardar mágoa não ajuda no relacionamento, que Deus deu um par de olhos para que possamos olhar para o ambiente ao nosso redor e também para as pessoas. Precisamos estar atentos a qualquer espeto que farfalhe nossos corações e condições amorosas, de sobrevivência. Devemos ser pacientes, compreensíveis, e dificilmente vamos trocar verbos tenebrosos. Não existe casal sem briga, desentendimentos ou crise de ciúme, se não tem, significa que um não se importa com o outro, ou não conseguiram enxergar no próximo o que ele é de verdade, pois ninguém é igual a qualquer ser, e por isso não há como essa convivência ser perfeita. Devemos aproveitar o máximo de tempo com quem gostamos, pois noventa e cinco por cento das coisas boas que não compõe acabam, nem que seja no sopro de morte. A partir do momento que selamos nossas vidas com outras pessoas, abrimos mão de certa liberdade vinda a noite, de diversos atos escorregadiços... então teremos apoio, clareza, carinho. Em alguns momentos, claro, teremos lágrimas acompanhadas de dor, tristeza, confusão e raiva, mas devemos ser pacientes, pois além de NÓS sermos humanas, eles também são.

Fuga de Emoções


A sensação de começar e deixar pela metade. Muitos dizem que fugir da batalha é um meio de mostrar sua covardia gritante. Eu concordo, mas na maioria das vezes me aplico a esta teoria, por isso me faz uma pessoa bem triste lá no fundo. O meu rosto parece inchado, acredito ser resultado das lágrimas que me fazem duplicar de tamanho e ficar bem vermelha. Fugir sempre é a solução que pensamos ser a única, mas a impossível. Todos sabem que ir embora e deixar a causa mal resolvida não a aperfeiçoaria, ou apagaria da existência. Também temos conhecimento que dar um tempo das coisas pode resolver te fazer relaxar e olhar de fora do problema, por isso nem aplico esta parte ao nome ‘fuga’. Plantamos paranoias em nós para regar a ideia de desastre. De ‘não consigo’, de ‘não posso’... é demais pra mim. Penso assim, o que plantamos colhemos. Porém, o que plantamos pode ser arrancado pela raiz e descartado, como se nunca houvesse existido.

Torn

Que sentimento preenche nossos corações nestes momentos? Fúria, tortura, dor.

Esses lampejos em tempestades me embrulham o estômago. Muitas vezes ficamos atolados de afazeres até o nariz, e outras não conseguimos ver o que está por baixo dele. Esse tempo marmorizado me faz lembrar o que eu era a alguns (muitos) anos. Eu estava no colégio e tinha duas avós.  Bem, a natureza não me invade nestes segundos, acho que este é o distorço. Essa queima de estoque na vida só liquida as possíveis proximidades entre você e o vizinho. As incertezas vêm se instalar na coluna e começa a me deixar doentia, e menos eu. Aquela falta de espontaneidade. A vontade que me faz fugir e espalhar opções negativa, os maus lençóis que me esfriam a noite.