domingo, 22 de abril de 2012

Dear God

Querido Deus, o sofrimento vem tão constante e não se faz passageiro. Descrevo olhos marejados, e um monte de barbaridades súbitas. Tem manhãs que eu não solto nenhuma palavra, se não um grunhido de tristeza. E então, eu não tenho cabeça para as demais penalidades da vida, uma prova, um trabalho, uma conversa com a minha mãe. Eu não tenho forças para dar carinho aos meus gatos, nem colocar meu quarto em ordem. Tem dias tão difíceis, que não consigo repousar meus pés no chão frio...e com isso, não consigo dar passos nem pra buscar um copo de água. Então eu nem tomo café, tomo só um copo de lágrimas.

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