domingo, 2 de junho de 2013

Mais uma daquelas de desamor.



Bom, com o tempo tudo mudou. Veio a tempestade e levou tudo o que restou! Com ela, veio um furacão bem negro, e arrastou nossa casa, que chamamos de amor, pra longe daqui. No lugar da casa, após o temporal, veio uma mansão. Nessa mansão tinha, desamor, desrespeito, falta de compreensão e consideração, sem esquecer do silêncio. Aquele silêncio que arde, negativo, e também sangra. O silêncio que me fez pensar que não havia esperanças, nem importância. O silêncio que reinou por 3 dias, e quando sai alguma palavrinha, definha todo o otimismo. Temos que viver o luto de tudo que se perde, seja de um ente querido em definição, ou por alguém que já não faz parte da gente. Retirar o vínculo é o passo mais difícil, é como arrancar um coração que nasceu junto ao outro. E por vezes, você tem que separá-los com uma faca bem afiada, com muita raiva. Nessa hora, a gente se pergunta sobre os motivos da vida. De te fazer virar pó, na hora do sofrimento. Dizem que é escolha de nós mesmos, sofrer, ou ficar bem, mas acho tão vazios, aqueles que, estampam um sorriso, mas chegam em casa e choram. Pior aqueles que choram a todo momento, verdade. Porque não, sempre sorrir? Sem análises no psicanalista, sem deixar de viver direito, sem deixar a maquiagem borrar. Volte a viver do jeito que nasceu, sozinha.

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