sexta-feira, 23 de agosto de 2013

O dia que retornou



Bem, neste mundo inteiro eu estou sozinha. Não há alguém que entenda o quão simples ou complicado é a minha tristeza. Pois as pessoas querem comemorar, e seguirem suas vidas, com um mínimo de importância com o outro, e deixá-lo chorar. Noite difícil, seja bem-vinda novamente. Você me acompanhou no início da semana e sinceramente achei que ficaria longe por um bom tempo. 

Estes dias estive sorrindo, estudando, pensando em coisas positivas, mas aqui estou desarmada mais uma vez. Nua de soluções, crua de alegria. A realidade me despiu sem dó. Pude lembrar então, que estou lidando com um momento dolorido e ao mesmo tempo aliviante, mas essa sensação tranquila só virá após o máximo de dor me atingir. Já estou sensível novamente, e com os dedos retiro a lágrima que brota no olho esquerdo. Dói ao ponto de querer resistir ao "eu te amo", mas não por não estar sentindo, mas por ignorar, e para que o outro veja o quanto estou imersa no meu mundo nublado. 

Achei que a tristeza não retornaria tão cedo, repito, estou frustrada, e confusa sobre o que isso quer dizer. Não compreendo bem a arte de suportar, mas tento de tudo, até o último centímetro, e até esse centímetro me machucar forte.
Hoje o dia se dividiu em várias partes, e na última, fechando com uma chave de pedras negras, torno a suplicar por um sinal, por coragem. E torço baixinho para que alguém esteja ouvindo de verdade todo o meu desespero.

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