quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Viver uma escolha





Viver implica em decidir e escolher a todo momento. Quando acordo, decido se quero pão ou biscoitos. Quando abro o guardar-roupa, escolho minhas vestes e a ordem de organização delas. Nós vivemos e respiramos escolhas. Preciso me decidir onde vou sentar, o que farei, quem quero pra estar do meu lado. O que vou ouvir, o que vou falar, mesmo que muitas vezes saia no puro impulso. Nem que pensemos por poucos segundos sobre "decisões", nós, sem querer, preferimos o azul do que o vermelho. Faz parte do que o "chefinho" plantou em nós. Eu escolho se deixo a casa desarrumada e levo bronca, ou arrumo tudo e não tenho  tempo pra nada. Decido o que vou comer no almoço, no café, no jantar. Acordamos escolhendo sair da cama, dormimos escolhendo um horário certo, ou nosso cérebro escolhe por nós. Como nem tudo é perfeito, muitas vezes, o que o outro escolhe, implica no que acontece conosco. Não podemos decidir minimamente em todas as vezes, oportunidades. Ás vezes escolhem por nós. Ás vezes escolhemos no dedo. Às vezes decidir demora anos, demora uma vida inteira. Escolher é difícil, mostra nossa capacidade em pesar o bom e o ruim. Suas decisões se refletem no espelho chamado "Futuro"... e também por isso, nos vemos em becos sem saída, que não há escolha e que cometer um "suicídio justo" é o único caminho.

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