quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Destino.

Depositarei todo o meu pranto no passado, mas o que nasceu aqui dentro não será destruído rapidamente, mesmo que enquanto persista, doa mais.
Vejo diferença em todas as vértices, todas bases.
Para fazer a mesma coisa, existem vários caminhos e algumas pessoas teimam em usar o mesmo, mas tal não.
O destino prega tantas peças, que mede todos centímetros da situação para o menor erro.. e sempre caímos.
Em um começo sempre há um fim.
Eu nunca indaguei que havia sido infeliz. E de novo coloco junto ao vento, a minha felicidade extrema nessa época que acabou. Uma época de sorte.
E sabe, na verdade nem tudo parece tão feio. Fazer alguém pior não te torna melhor, nem te faz menos triste, não é? E não quero isso mesmo. Seria injusto comigo, com todos.
Agora o consolo é saber que me esforcei e fiz tudo o que pude, pela primeira vez me dediquei muito e estendi os meses com o que tirava o meu sono de uma boa forma.
Não ousarei em criar um ritual de esquecimento, eu não preciso fazer isso agora.
Sei que tudo passará, mas enquanto não passa, iniciamos os outros processos, de arrancar tudo que demorou a crescer, e cresceu muito mais que o esperado.
Me sinto sozinha de tudo, mas não existe vazio, tudo está preenchido...
Existem vários caminhos agora, quando um acaba, outros surgem, mas nunca são os mesmos. Alguns distantes, outros cheios de pedra, e todos cheios de métodos para percorrer. Eu vou permanecer parada, no mesmo lugar, no caminho que desapareceu, naquela esquina, e depois de algum tempo vou pra casa correndo. Ás vezes não conseguimos lidar com o que o destino nos proporciona, o que 'trás' para nós enterrado nas escolhas, mas ando susurrando a noite toda para a minha alma que tudo ficará bem.

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