sábado, 7 de novembro de 2009

Um outro você.

Decepcionadamente, ontem você cantou pra mim. Disse-me sobre gostos e sabores. Perguntou-me sobre coisas que eu preferia manter segredo. Contou-me sobre o passado e riu do presente. Imaginou como seria o futuro. Tentou gargalhar sem ao menos um motivo. Deixou-me mais segura do nada que eu sentia, mas me deu continuidade sobre o que andava escrevendo. Escrevi sobre você e por você nas últimas semanas. E sabe, não sei o porquê disso. E então, eu me arrepio quando te tenho presente e quando acordo penso primeiramente e justamente em você... Seu ver. Somente porque há sete dias eu pensava em você a cada instante, a cada minuto, a cada dia. A cada gota de chuva, a cada raio de sol, a cada passo. E simplesmente não estou me esforçando pra saber o porquê disso também. Não sei por que sou fissurada e em outro tempo desligada. Não sei por que desminto e invento histórias. Não sei por que quero ouvir sua voz. Não sei por que você me irrita. Não sei por que você me confunde. Não sei por que você é assim. Não sei por que você é tão irônico. Não sei por que me morde tanto. Não sei por que me controla e não sei o porquê de existir. E é, não sei mais o que escrever quando a questão é você.

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