Primeiramente, olhei no espelho. Quis chorar. O que não mostrava no meu reflexo, se mostrava na dor, no peso. Era muito nítido, diante da imagem. Do contorno das feridas ainda a brotar. Lá vou eu passar por isso novamente. Em seguida, fui assistir o movimento do dia, o passar das horas. Sem comer, sem remédio, sem música nem aeróbico. Acho que voltei a dormir, mas de olhos abertos. Até minhas lágrimas adormeceram...mas claro, resolvi respirar profundamente diante do que me faz derramá-las. Típica doença que só o tempo cura.
sábado, 14 de abril de 2012
Sem remédio
Primeiramente, olhei no espelho. Quis chorar. O que não mostrava no meu reflexo, se mostrava na dor, no peso. Era muito nítido, diante da imagem. Do contorno das feridas ainda a brotar. Lá vou eu passar por isso novamente. Em seguida, fui assistir o movimento do dia, o passar das horas. Sem comer, sem remédio, sem música nem aeróbico. Acho que voltei a dormir, mas de olhos abertos. Até minhas lágrimas adormeceram...mas claro, resolvi respirar profundamente diante do que me faz derramá-las. Típica doença que só o tempo cura.
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