Essas palavras irão rondar sobre....os dias que penso em que a vida seria melhor se eu morasse sozinha. E enquanto aproveitava da minha suposta solidão, intercalava entre shows de rock ou jazz.
Alguns dias eu penso que eu seria mais feliz viajando o Brasil inteiro, depois rodeando o mundo.
Eu seria plena de vez em quando se tivesse muitos piercings e estantes recheadas de livro, sem ter que pegá-los na biblioteca da faculdade e devolvê-los de coração partido posteriormente.
Satisfeita talvez seria se eu não precisasse tanto comer ansiosamente, pra depois não ter que fazer dieta por ter hipoglicemia.
E então tivesse uma predisposição de descobrir bandas legais e ter amigos que partilham os mesmos gostos, para que pudéssemos falar sobre fatos, músicas e recitar poemas, acompanhando uma boa cerveja.
Eu não reclamaria nada se meu cabelo permanecesse bom enquanto eu aplico diversas tintas diferentes nele, mas é claro que a química não permite.
E eu queria experimentar novas coisas todos os dias, ao invés de preferir a quietude do meu sofá, enquanto assisto à televisão aberta.
Ás vezes eu desejo muito me complicar, ser difícil de agradar, inovar nas experiências, mas no final, meu viver é muito simples. A aventura vem ao final de semana, mas melhor seria se me visitasse na segunda ou quinta-feira, e ter um porre do meio da semana!
Diariamente faço escolhas, que apontam os caminhos pra onde vou. Para saciar essa vontade de tudo sem fazer nada, eu escrevo, planejo, tento de vez em quando.
Sabe, de vez em quando bate o desespero de ir lá em cima, visitar as alturas, fazer uma tatuagem nova e sentir aquela dor que me tira da rotina. De ir no cinema aqui pertinho, e dá vontade de ir sozinha.
Tenho noção que no final sou só eu mesma, sozinha, no canto, e aguardo uma reviravolta qualquer, em algum dia... mas sei que, enfim, você só vive uma vez, então quero acordar a tempo!
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