sábado, 27 de agosto de 2011

If you believe ..


Dois – mil – e- onze.

Não é o ano terrível que dizem: o mundo vai acabar. Mas talvez, de qualquer forma em qualquer hora, ele possa acabar pra mim. Eu vou fechar os olhos e não enxergar mais nada além de estar mergulhada em um sono mais que profundo. E aí, me verei num sonho onde vou tossir sangue, desmaiar a todo o momento e cantar bem. Não é um sonho real, claro. Mas talvez me vejo como uma boa velhinha, sozinha ou acompanhada, cheia de netos? Agora eu me vejo da seguinte forma: acabada e renovada. Todos os dias. Eu acordo acabada, me renovo por algum tempo e durmo dilacerada. É o ano que eu durmo mais cedo e acordo mais cansada. A minha mente? Viaja por milhões de idéias... e sem consenso. Eu me sinto cada vez mais longe e longe das pessoas. Eu sinto a diferença.... a falta de compatibilidade, falta de paciência. PORRA, EU NÃO TENHO SACO PRA VOCÊS. – É isso que eu tenho vontade de dizer.

Mas sabe o que essa negatividade toda significa? Medo.

É ano de vestibular. De terminar o ensino médio. E NÃO É UM ALÍVIO. Parece que só eu estou enlouquecendo e o resto só curtindo... Nem ligando pro meu estado de calamidade. Como não me sentir mal? Como não me afastar do mundo? Como não afastar eles de mim? Eu tenho vontade de puxar os cabelos e sair correndo, que nem um bichinho. Não é bem vontade, mas necessidade... como se você derretesse se não fizesse isso. E o pior: eu não posso fugir. Eu não durmo até tarde.

Se você acredita... não me procure pelo facebook pra vigiar a minha vida. Só tente em silêncio me abraçar, perguntar se está tudo bem.

A verdade é que pra mim; tudo é pressão. Hoje ou amanhã.. semana que vem, a qualquer hora, tudo pode acabar. E a minha segurança é só uma: ter você.

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