É possível distribuir minha solidão.
Tenho apenas duas mãos, e um sentimento para todo o mundo.
Minhas lembranças
escorrem,
e o corpo se rasga na luta intransigente de amor.
Quando eu conseguir me levantar,
o
céu poderá já estar assaltado,
sem belas nuvens, raios de sol sinceros,
eu
estarei a beira de minha própria morte,
descoberta, com medo pelos cantos.
Quando os corpos passarem,
eu ficarei
sozinha, desfiando recordação,
trazendo fogos em memória, dispersa em guerra.
Sinto-me incompleta diante das fronteiras,
humildemente vos peço que me perdoeis,
por fracassar, desistir, e permitir falhar.
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