quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Hoje...



Hoje eu comecei  dia meio abatida. Primeiro porque despertei cedo, segundo porque sonhei a noite inteira com o serviço - e foi horrível, terceiro porque acordei com saudade. Notei que o meu reservatório de forças estava se esvaziando, e assim fui ficando mais triste. Pois os dias bons estão distantes, e antes deles virão os desafios pesados e espinhosos. Estou sentindo um aperto desesperado que só eu sei e ninguém conseguirá se aproximar do entendimento que vai me confortar. 
Hoje é um daqueles dias que você acorda com frio mesmo estando quente, procurando por um abraço. Claro que um em especial, mas de qualquer forma, nenhuma outra pessoa te acalma. E você começa a pensar sobre de que se trata sua vida, se pergunta o que quer fazer nela, o que quer ser, e o que fazer para conseguir isto. Começo a ficar desse jeito quando sou pressionada, eu me sinto ameaçada do meu conforto habitual e estremeço, viajo em todas dimensões possíveis. Então eu preciso de algo para me segurar ou pelo menos me ajudar diante do fracasso.
Hoje eu sinto vontade de correr, de tanto isso me afogar, começo a chorar enquanto ninguém pode ver. É a necessidade de algo que me consome, a cobrança, a frustração. Desejo me segurar na fé, no coração, e desabafar de uma vez só. Eu estou perdendo e não sei o que fazer. 3 dias ainda é muito para manter o meu pessimismo, é quase suicídio.

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