quinta-feira, 12 de julho de 2012

Concentração de Chuva





Retornando ao velho ninho para derramar algumas lágrimas a mais e súplicas amargas. O coração implora uma nova mudança doce sem cobrança ou atentado a minha mente. Eu vou atrás do celular para desligá-lo e suspender a dor. E eu me sinto indolor ás vezes, mas aquela dimensão tem local fixo no meu interior fresco. Todas as músicas calmas e que falam sobre seu sentimento se encaixam nas partes vazias. Vou contar como aconteceu!

Eu estava me protegendo, oferendo o mínimo e deixando o máximo pra mim. Pois assim não machucava, e nem havia custo-benefício. Mas consegui me esconder atrás dos limites de mim mesma, e esqueci desta armadura que criei. Ainda sentia uma pontadinha de ciúme, desapego e tudo mais, mas em doses menores. Havia me esquecido deste objetivo e só vivia cada dia, até que fui lembrada e cobrada...o que eu estava fazendo mesmo? Estava cega e acabei atuando como pedi que não o fizessem.

E repito na cabeça várias vezes "que seja por inteiro, nunca pela metade", mas eu mesma estava sendo assim. Eu pedi desculpas e fiquei envergonhada, sei o quanto dói ser tratado assim e estou prometendo ao mundo que vou voltar a ser o "cupcake" antes experimentado. Começou no domingo e as coisas foram encaminhadas de bom modo, boa vontade, carinho, compreensão, atenção.  Sabe, definitivamente não quero discutir ou definhar muitas vezes neste ano, isso não está no meu plano de vida. Mas com o tempo vem os compromissos, a falta de tempo; aí o coração aperta, dói, dói, dói de saudade, e você diz que sente isso e recebe uma risada. Entende do que estou falando?

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