Quando a gente gosta temos que nos prontificar em perdoar a
maioria dos deslizes. Quero dizer, aqueles bobos quem sabe, uma palavra atirada
sem pensar, um ato ruim ou um pensamento difícil. Quando gostamos, amamos ou
adoramos, precisamos abrir mão de milhares de regras deste mundo. Temos que
aprender que guardar mágoa não ajuda no relacionamento, que Deus deu um par de
olhos para que possamos olhar para o ambiente ao nosso redor e também para as
pessoas. Precisamos estar atentos a qualquer espeto que farfalhe nossos
corações e condições amorosas, de sobrevivência. Devemos ser pacientes,
compreensíveis, e dificilmente vamos trocar verbos tenebrosos. Não existe casal
sem briga, desentendimentos ou crise de ciúme, se não tem, significa que um não
se importa com o outro, ou não conseguiram enxergar no próximo o que ele é de
verdade, pois ninguém é igual a qualquer ser, e por isso não há como essa
convivência ser perfeita. Devemos aproveitar o máximo de tempo com quem
gostamos, pois noventa e cinco por cento das coisas boas que não compõe acabam,
nem que seja no sopro de morte. A partir do momento que selamos nossas vidas
com outras pessoas, abrimos mão de certa liberdade vinda a noite, de diversos
atos escorregadiços... então teremos apoio, clareza, carinho. Em alguns
momentos, claro, teremos lágrimas acompanhadas de dor, tristeza, confusão e
raiva, mas devemos ser pacientes, pois além de NÓS sermos humanas, eles também
são.
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