Estou falando do que tenho, o que o pertence. O que deixou por este, os covardes que inojaram as decisões.
Eu deixei meia vida por você. Pois a outra metade se ligou a seu ser.
Parece que eles não me entendem mais. E não quero seus cuidados. Não quero fazer parte daqueles planos medíocres e ralos.
Eu deixei de ter medo. Estou forte, sadia, intacta. Me realizando. Ouvi palavras tolas, que me fizeram ir embora. Por enquanto assim estou, distante, inexistente.
Me encontro ali atrás, pensativa e perdida. Não sei por onde começar. A vida está flutuante, e estou fazendo com que os participantes também fujam desta estação imersa.
Por vezes, me sinto a melhor pessoa, mas visto o outro lado, cansa só de observar...
Do que faço parte? É a questão que me fiz milhares de vezes durante este ano. Ainda o faço. Pelo menos sei o quanto é bom estar acompanhada, eternamente.
//Encerrando...
"Tão estranho carregar uma vida inteira no corpo, e ninguém suspeitar dos traumas, das quedas, dos medos, dos choros."
Caio Fernando Abreu
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