domingo, 13 de junho de 2010

Dia dos namorados.

O Dia dos Namorados ou Dia de São Valentim é uma data especial e comemorativa na qual se celebra a união amorosa entre casais sendo é comum a troca de cartões e presentes com simbolismo de mesmo intuito, tais como as tradicionais caixas de bombons. No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de junho.

Disso o meu dia não teve nada, mas pensei em tudo de bom que fazendo boas escolhas me proporcionei. Provavelmente você vai querer me chingar depois do post, porque poderia estar jogos da copa ou simplesmente dormindo para saber como foi meu dia 12.

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Era meia noite e o relógio já me dizia que era dia dos namorados. Eu estava com a Carla em uma festa... lançamento do cd do primo dela. De acordo com meus cálculos tortos estava sem celular há quase 2 meses. Caro amigo, dê valor ao seu porque faz muita falta.Logo nem poderia dar um telefonema.
Acordei 8:50 com o corpo meio pesado, dando graças á Deus de ter dormido. Deitei novamente e levantei as 10:00. Meu pai havia saído e deixado o rádio ligado como de costume... só pra fingir que estava em casa e não me dar trabalho em levantar atoa.
Fiz malabarismos e saltos ornamentais para conseguir que fossemos a Belo Horizonte SHIT CITY para comprarmos o meu celular. O melhor foi que decidiram ir de última hora e tive que sair aos tropeços e chutes de casa. Odeio sair com pressa. Nem avisar, nem nada. Só 5 palavrinhas.
O caminho foi um tédio. Sou uma pessoa bem perturbada e inquieta, por isso fui me mexendo por todo o caminho... sem contar que coloquei minhas músicas no alto-falante, fui cantando horrorosamente e por milagre ninguém disse "hey, você aí! cala a boca". Mas na verdade, fui pensando um pouco... em alguns detalhes superficiais... mas a inquietação me tirava a concentração.
Passou Betim, Contagem e chegamos em Belo Horizonte.
Comprei meu iPhone. Isso foi legal e me deixou feliz. Mas a minha mãe ficou possuída do nada e fechou a cara, começou a brigar com todo mundo e o pior... fez de tudo para virmos embora naquela hora.
Bom, eu havia feito vários planos para aquele sábado... não que eu estivesse pensando que seria um dia perfeito, o tempo fechou assim que chegamos na cidade então sei lá... , a nostalgia bateu novamente, o coração começou a cortar "do nada", cuspi ódio.
Aquele mutuê de pessoas e vuvuzelas no meu ouvido me deixaram louca. Queria sair matando todo mundo, sinceramente. Meu lado negro foi tomando conta e então aos poucos ele estava totalmente a mostra. Fomos pegar um metrô. Vergonhosamente admito que nunca havia entrado em tal, mas isso não me deixou nem um pouco mais satisfeita. Acho que aquilo deveria ter mais bancos! u.u
É. Acho que coisas simples na vida podem mudar mesmo o meu mundo, o seu, ou "O mundo". Percebi todas as feições das pessoas que passavam por mim, todos com olhares tristes, e no fundo deles havia satisfação por estar indo para casa depois de um dia e tanto de trabalho e/ou compras. Eu fazia parte deles, porque também estava feliz bem no fundo por estar indo pra casa.
Um moço que ficou "de frente" para mim estava com uma sacola em formato de coração. Creio eu que aquilo era um embrulho de presente, e percebi também em um de seus dedos uma aliança prata... provavelmente de compromisso. Lembrei arduamente que estávamos no dia 12. Em junho. Dia dos namorados. Rapidamente olhei os prédios passando, "triste" por não estar com o meu. Na verdade, havia sido um dia "comum" como todos os outros dias feitos para namorados, mas senti saudade... pensei comigo mesma que o que eu queria era só poder passsar algum tempo com quem eu gosto. Naquela hora. Naquele minuto. 'Doeu' mais que o meu dia horrível. Junto vieram as coisas tristes que me aconteceram, as decepções, as fatalidades. A realidade da distância. Meu corpo começou a formigar do nada e meu rosto enrigeceu. Até que prestei atenção em uma pequena coisa que dessa vez não me destroçou... um garoto que deve ter a minha idade cedeu o lugar para uma idosa, ajudou com as compras e tudo mais. Isso enquanto do outro lado um idiota ria da velha mulher. Pode ser simples, idiota, imbecil mais um monte de catastrofidades, mas me deixou feliz. Todo aquele sentimento ruim também fora destroçado naquele minúsculo instante.
Descemos no Eldorado e pegamos o ônibus pra vir para Itaúna. Sentia meu corpo como pedra, não olhava para os lados, só para frente e do canto do olho observava a estrada. Fui analisando em como as lembranças te sustentam e podem ajudar a salvar seu dia. Elas me alimentaram como puderam e do nada, meus olhos se encheram de lágrimas. Eu ainda não sei bem o porque, mas olhei para cima, apertei os olhos e impedi que caíssem.
A nostalgia que havia deixado no metrô voltou, e novamente me senti triste. Faltava alguma coisa, eu sabia o que era. Não havia me divertido em mais um dia ruim no calendário e agora precisava de algo que servisse de apoio.
A estrada estava acabando e um chocolate me animou. Por mais uma estrada escura e sem estrelas passei e 30 minutos depois estava em "casa". Uma placa de "Seja Bem-Vindo(a)" me animou mais um tanto e vim de carro para casa.
Liguei o computador, cadastrei o celular e tudo aquilo me animou muito. Li várias palavras que se formaram um depoimento e aí senti meu lado bom voltar. Vi como era bom estar em casa, e mesmo não podendo estar junto, conversar com quem eu gosto.

Só pra vocês me chingarem menos, feliz dia dos namorados. Fiquem felizes por terem um alguém em suas vidas que te compreende, que te faz absurdamente feliz, que gosta de você e que você espera poder dedicar seu amor por esse tal alguém até o fim dos dias. Mesmo que alguns desses "alguéns" estejam distantes, vocês devem saber tanto quanto eu que quando vocês estão juntos tudo volta ao normal e o amor volta ao que haviam "pausado" quando foram deixados por um Tchau. Pelo menos não é um Adeus e esperamos que quando nos deixamos distantes, tudo esteja no lugar, do mesmo jeito ou melhor quando voltar.



Um comentário:

  1. Ownn eu amei a parte final, n importa a distancia, ta importa 1 poco, mas se tivermos alguem k amamos compensa bastante.

    Bjs kaah =)

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