Então. O hoje já é o sétimo de dezembro.
Um último mês, nenhuma palavra aparente.
A saudade não toma conta, pois a distância não existe.
A decepção nunca falha, pois as lágrimas se contêm.
Os olhos mais profundos, as lembranças mais nostálgicas.
Talvez neste ano não fiz tudo o que deveria ter feito...
Mas fiz o que pude - não exatamente o necessário.
As vidas mais secas, algumas ressarcidas.
Amigos reconstituídos, amores novos.
Eu ainda não sinto falta de você. Porque não sei quem é.
Não preciso de você pra viver. Pois até hoje vivi só.
Escolhi alternativas antes inaceitáveis.
Hoje não sou a mesma que antes, não sou o mesmo ontem, nem o mesmo amanhã.
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